a partir de um poema épico de tradição oral e de crónicas da idade média dramaturgia, encenação e espaço cénico JOÃO BRITES arranjo musical a partir de recolha de Música Tradicional Portuguesa oralidade TERESA LIMA figurinos CLARA BENTO adereços ISABEL CARRETAS, CLARA BENTO e FÁTIMA SANTOS desenho de luz JOÃO CACHULO com JULIANA PINHO, JOÃO NECA, NICOLAS BRITES, MIGUEL JESUS e RITA BRITO criação TEATRO O BANDO co-produção TEATRO NACIONAL D. MARIA II
Este é um retrato do nosso primeiro rei com suas glórias e vicissitudes, com suas conquistas e suas derrotas. O retrato de uma criança que herda um pedaço de terra lá para os lados de Astorga, de um adolescente que aprisiona a mãe, de um guerreiro que mata e que saqueia e que se zanga com o papa, de um conquistador temível que em nome do reino de Deus ataca sempre de surpresa, de um velho friorento que se liberta das mãos dos castelhanos e morre aprisionado nas memórias e nas imagens de todos nós.
Fundado em 1974 e constituindo-se como uma das mais antigas cooperativas culturais do país, o Teatro O Bando assume-se como um colectivo que elege a transfiguração estética enquanto modo de participação cívica e comunitária.
Na génese do Bando encontram-se o teatro de rua e as actividades de animação para a infância, em escolas e associações culturais, integradas em projectos de descentralização.